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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aquilo que formamos

no caminho para o bairro
longe da cidade 
vive-se a amante 
dos navios que navegam pelo ar

vendo-se o navio flutuar
as canções surgem no ar
navegam em cima do navio
aqueles que no sono sorriem

formando-se as cansões 
que flutuam no ar
essas mesmas nos levam
para outro lugar

um planeta desconhecido
surge para nos agradar
e saciar a fome que aquele 
outro não deixou passar

sabendo que não é utopia
pois o que há é de existir
o questionar passa a transformar
e ai surge um novo abrigar

no céu azul, o navio flutuante 
formado de cansões
tem varias dimensões
feito da cabeça dos homens

aquilo que formamos
com a nossa imaginação
não vira confusão
em outra dimensão

o planeta está correto
com as pessoas a ter o peito certo
a mente direta
e mais inquieta