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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Astrónomos e Astronautas


Vou dizer hoje algo diferente, diferente como o rosto da gente,
dos meus olhos encharcados como as nuvens de São Paulo.
Resolvi não dizer hoje sobre o odor da humanidade
e o mal da calamidade.

Fui mais longe com os meus sentidos,
me senti grande na existência por saber que não sou apenas sobrevivência.
Observo o céu de uma janela e imagino o universo e assim saio do meu limite,
saio do meu alcance, vou mais longe nessa vida por ter olhar de criança.

Astrónomos e astronautas, um é pesquisa e o outro é o corpo.
Um com o seu e o outro com o outro.
E eu não! Não sou pesquisa e nem corpo, viajo pelo universo com a alma
Tenho em mim o sentido de imaginar, e como é grande o olhar, o sentir e o amar.

Se disse que iria dizer algo diferente, é isso mesmo que passa na nossa mente.
Diferença é sentir o universo, ultrapassar o globo terrestre e se ver na luz.
Pequenos somos dentro do planeta, mas fora me diz aqui, somos parte dessa existência.
Fui lá sem saber apenas sentindo que o universo é meu amigo.

Se olho tudo na mente é imagem e imaginação
mas o que sente é o meu coração.
Vontade de contemplar, ir para este lugar
saindo do céu azul claro e vendo esse grande infinito.

Astrónomos e astronautas, deuses das pesquisas
vou lhe dizer sinceramente que essa vontade me excita.
Mas sou simples para isso, vida simples na imagem, meu corpo se satisfaz só na vontade.
Mesmo assim agradeço por esclarecer todas essas descobertas que veio nos dizer.

24 de Janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ponto de Cultura Memórias do Olhar

Trabalho realizado participando da turma de fotografia e vídeo documentário do Ponto de Cultura Memórias do Olhar no ano de 2009 e 2010. Adorei todo processo e tive um grande crescimento pessoal nessa fase maravilhosa da minha vida.


AUTORRETRATO - UM OLHAR SOBRE SI

 


 CAMINHOS DA MEMÓRIA - O CAMINHAR DA VIDA
 

MEMÓRIA E MEIO AMBIENTE


domingo, 22 de janeiro de 2012

Culpa do Dinheiro


Quando eu tinha oito anos eu pensava em, o que fazer com tanto dinheiro pois dentro da minha bolsinha haviam seis reais. Eu dizia para minha mãe e para o meu pai “hoje irei comprar muitos doces, bexigas para encher d'água e umas massinhas para modelar”.
Eu tinha o mundo em minhas mãos, massa colorida para modelar mundos, espécies de animais, cobrinhas etc. Eu tinha bexigas d'água para estourar. Eu tinha doces para me empantufar.
Hoje tudo isso mudou! Eu vejo o quanto é pouco a quantidade de dinheiro que eu tenho, mas esse valor é bem mais que seis reais, é mais que cem reais e eu sempre preciso de mais e mais. Preciso pagar contas, eu preciso comer com o dinheiro ao lado, vou pagar agora minha passagem do ônibus para o trabalho.
E é incrível como o dinheiro tenta significar algo para vida humana. Ele nunca diz nada. Única coisa que ele diz é que necessitamos dele, e que somos dependentes dele, subjetivamente ele diz que sem ele não podemos viver, sem ele morreremos com a maior certeza.
É difícil, mas não consigo me viciar em algo que impõe. Eu vou vomitar pois já enjoei desse medicamento que sara a criatividade, que impedi o raciocínio orgânico. Eu já enjoei de tanta babaquice de superficialidades, da necessidade de ter e ter cada vez mais.
O que é necessário para vida? O que é realmente importante?
Eu não sei ao certo, eu só sei que viver é bem mais que trabalhar para simplesmente comprar. Viver é criar. Viver é conhecer. Viver é sentir apuradamente seus sentidos. Viver não é se enterrar em um buraco profundo, úmido e escudo!

Pressão






Male Mole


E nessa palavra me deito
malemolência sinto na lembrança
quando meus pensamentos sobem para nuvem mais alta
e cai em delírio por lembrança.

Sei que por ti não posso esperar e é melhor não pensar,
um delírio uma ilusão foi meu corpo no teu.
Nada sentires?
tantos me querem só quero a ti.

Me preocupo com curvas e linhas,
somos iguais nesse ponto
por sua ausência talvez sinta apenas carência,
não me conheces mas te dei a mim para me sentir.

Espero que o vento leve esses pensamentos,
espero que meu coração se alivie.

Espero não te tocar nunca,
espero pensar apenas em formas da Terra.

Aqui estou, com minha ansiedade e mente em ti,
foi um sonho recto, uma loucura mansa que pouco aconteceu.
Não sou sua, pois pouco sabe e pouco sente sobre mim,
e é lógico que nunca me entreguei assim, vou caminhar.

O Processo

Eu tentei beber o mágico,
Mas ele só desceu até a metade.
Não chegou até o estômago!
Eu tentei intalar a tinta em minha garganta
Mas ela quis vomitar...
 
Eu senti o cheiro o exesso,
Do processo,
Do inverso.
Todos eles não me convem mais!
 
A lua que olho hoje
Ainda tem um lindo brilho
Mas que não me convence 
Que as coisas mudarão.
 
Meu corpo se sente estufar,
Desconfortar,
Sente nostalgiar: algo que ainda nem existe.
E eu nem faço nada,
Estou aqui calada
Querendo confrontar algo
Bem-maior que meu próprio eu!
 
A pessoas não entendem mais 
As palavras que saem da boca.
Os oprimidos querendo sustentar
Na confusão do que restar.
 
Um luta, uma guerra
Que parece não ter fim...
Entre os que fingem que sabem
E os que tentam mostrar o caminho da luz.
A luz que arruma o olhar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Na Cidade

Em toda essa cidade
um violino acompanhado de uma flauta
tenta mostrar sua beleza para multidão
mas a multidão corre rápido e não sente o seu leve som

o som que exala, passa pelos tubos em vibrações,
existe muito peso aqui o bom que me sinto leve como uma folha.
se tenho existência não sei ao certo
o que sei é que existe moinhos e furacões [em cada parte]

e canto baixinho para me aliviar,
existe tantos mundos que ando perdida no olhar.
mas sei que existe o meu
que é o melhor para eu ficar

domingo, 15 de janeiro de 2012

Céu Escuro Cidade Clara

Quando a noite vem 
as estrelas ficam difíceis de visualizar.
Únicos pontos luminosos que enxergamos 
são as luzes dos transportes aéreos 
de nossa civilização tecnológica.

Quanto mais a Terra circula a estrela Sol, 
mais estrelas desaparecem, 
mais escuro fica o céu, 
mais claro fica as grandes cidades.

Algo que.. que.. não sei dizer

Olho para a cidade e vejo que as estrelas cairão do céu.
Tento sonhar como ontem ou mesmo perceber as gotas de água no ar.
Tento descobrir o que nunca descobriram, mas nunca consigo!

O Canto do pássaro na arvore está longe,
e quanto mais tento chegar perto, mais me perco em tormento.

Dia ou noite vivo nos meus pensamentos. E quanta tristeza...
A liberdade não me convence mais que é felicidade!
Se hoje sou dor, a culpa mais do que sua é minha [ .. ]

Não posso mais culpar o planeta por minhas dores, muito menos a "pobre" atmosfera..
Espero viver, sem crer muito para ver, ou sentir sem pensar em mentir
Espero ser... espero ser.. algo que... não sei dizer.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Preto e Branco

O ser humano na cidade está preso ao imerso do pensamento. Não se deixa sentir pela força, pelas obrigações cotidianas e pelo caos da metrópole.
Uma paisagem, uma criança, um amor se vai e não volta mais. Somos o que não queremos ser. O mundo está no preto e branco, sem cor e a vida está cheia de pressão. E um dia quando morrerem e avistarem sua vida naquele caos iram entender o que não era certo fazer.
A vontade de uma não existência persiste, mas o que nos mantém são dias de alegrias e leveza que uma vez ou outra aparecem, e pensamos "Vale a pena viver". Tenho em mente o pensamento se simplicidade que acredito alcançar após todo esse caos.