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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Mulher, nunca entregue-se a cegueira
Nunca se esqueça
Por homem nenhum que te queira

Tem homem que não entende
O seu clico, sua incrível beleza e a sua conexão com a lua
Tem homem que não entende o seu equilíbrio torto

Tem aqueles lobos selvagens a procura de uma fêmea
Tem homem, que deixa no mundo marcas de sangue
Extraídas do útero feminino

Mulher, você não é pertencimento do homem!
Mulher, tenha amor! 
Sinta a sua força e tente não machucar-se pelo machismo

Mulher de verdade é aquela que se ama em primeiro lugar
Sorria por dentro
Cuide-se e entenda os seus momentos

Mulher, não se oprima!
Não ofenda-se!
Seja mulher!
Mulher, nunca entregue-se a cegueira
Nunca se esqueça
Por homem nenhum que te queira

Tem homem que não entende
O seu clico, sua incrível beleza e a sua conexão com a lua
Tem homem que não entende o seu equilíbrio torto

Tem aqueles lobos selvagens a procura de uma fêmea
Tem homem, que deixa no mundo marcas de sangue
Extraídas do útero feminino

Mulher, você não é pertencimento do homem!
Mulher, tenha amor! 
Sinta a sua força e tente não machucar-se pelo machismo

Mulher de verdade é aquela que se ama em primeiro lugar
Sorria por dentro
Cuide-se e entenda os seus momentos

Mulher, não se oprima!
Não ofenda-se!
Seja mulher!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

somos reflexos entre corpos mudos
mudes pelos sentidos adormecidos
um parar e um caminhar que levam
para inquietude do mundo.

explorando as materialidades existentes
somos e nos tornamos seres fagnados¹
frígidos e dormentes.

somos aqueles que cantam
e sentem nostalgias
diariamente.

vigilância
vigia 
o mundo
a todo momento
pela mente
que anda no tempo

formas curvas e distorcidas
de interesse em comum
na linha da vida buscando
uma ameaça repentina
pela existência dos seres em mim
[ fim ]
do dia, da noite, do sol e do mundo,
existência é essa que tem
as formas curvas e distorcidas
de interesse  em comum.

¹ ser ardente

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

DiscordânciaS EspalhadaS

não temo
ME CALO
não ando
DISPARO

fujo do sujo leito
ME DEITO
pluma ao vento
BARULHO CONSTANTE

instante decisivo
e digo que não ferimos
um átomo
NOCIVO

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Partida de uma Magoa

É um tempo de seres convergentes,
é tempo de amores ausentes.

Vidas se cruzam como água
que caem das nuvens feito gota
virando mar paralela em existência.

Se choras e fica, se amas nem acredita
Iram te dizer que a verdade nem se explica.

Contando com o novo, não tema o escuro
pois este é o seu esforço de ver tudo.

Anda e voa, sem medo de cair,
o vento te observa e te leva
para onde você nem pensa em ir.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Autorretrato


 É uma, são duas, são quatro
Subir nos degraus despedaçados
É uma, são duas ou cinco
Olhando para a nuvem que vai surgindo

Plantares e plantamos no mundo
Um dia surdo e outro dia calado
Vem caminhando com seus passos
Para que nada seja desperdiçado

Parar e pensar, correr e andar
O seu eu se faz no querer um mar
E nessa água de fumaça voar
Como nenhuma outra poderia tentar

É uma, são duas, são quatro
Com os pés no chão feito mato
Presa aqui com mente ao alto
Ultrapassar mais um ao lado

É uma, são duas ou cinco
Não sabe quem vem surgindo
Os movimentos imersos que vão surgindo
E vários amores que estão partindo

Vai perdendo a força enquanto vai subindo
Mas o seu amor é tão lindo
Que toda porta abre estremecido
Revelando e evolução do seu intimo


02.07.2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pulsares no Escuro


Essa estrela pulsante
que vira astronomicamente
guarda dentro de si
a inquietude da alma humana.

Nesse frenético movimento
se faz brilhar como nenhuma outra
e assim nunca poderemos entender
o mistério que guarda essa febre.

No escuro dança para fazer a luz,
no escuro dança para fazer a energia
e nessa agonia de existência
tenta se descobrir.

Até que um dia desiste,
perde a força e cansa de rodar
envelhece o seu brilhar e se apaga
para nunca mais existir.

25.06.2012

sábado, 23 de junho de 2012

articular em mim

Usei-me com a obra de arte
e a outra me disse “eu não disse nada!”

Arrepiei-me em ver que outros já se buscaram
como eu, que me perdi em mim mesma.

Não fui aceita e nem rejeitada,
simplesmente perdida.

E a leveza hoje existe, mas pelo contrario
as informações insistem em passar rápido demais.

E vem arte nos mostrar; vai fique, leve, pluma, solta,
ajude, e me ajude, ajuste, louco, manso, perto e longe.

O mundo já foi criado por muitos e é o
momento de dizer sim e não ao mesmo tempo,
é o momento de sentir tudo e de dizer nada,
e de ser ao mesmo tempo você e todos,
se fundindo em matéria e sentimento.

OH que lamento, mas que desprezo,
e ao mesmo tempo sujeito imenso.

Fui, e não cheguei, gastei e não comprei,
esse é o nosso mundo,
mundo,
mudo,
surto,
mundo,
mundo,
mudo,
mudo,
mundo.
Calado!

domingo, 17 de junho de 2012

Escultura de Lingua


http://www.youtube.com/watch?v=mXUMXwI8bQ0&feature=youtu.be

O que é esculpir?
Em um bloco de pedra retiramos tudo aquilo que não é matéria para dar a forma a escultura. Nesse vídeo o conceitual que colocamos foi que a ligua representa a escultura e a lámina e a pedra de gelo representam as  ferramentas no qual trabalhamos no processo de esculpir. Esculpir na lingua que faz parte do corpo humano, retirar algo que já possui uma forma. Mas constantemente, em nosso dia-a-dia, não somos esculpidos diariamente? Acredito que sim, perdemos células, suor, ganhamos e retiramos massa... Uma forma contemporânea de representação. Esse vídeo é uma escultura e fala por si só.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Pele

Olho para o céu divinamente
aparentemente pareço estar morta
em plena alma por olhar
as formas da Terra que divina está
posso estar fora da dela,
em espírito e essência

Foi outro amor que se foi
em um horizonte colorido em laranja
e a nave não me espera
sinto que vou em outro plano
novamente a louca agonia pejorativa
por estar viva e por ser esquecida.

E espero a nave chegar
ser outra pessoa e não me esquentar
como a luz do sol pode me guiar?
e você assim poder me enganar?

Foi outro sonho
outra ilusão
os dois perdidos
na escuridão.

E olho as nuvens divinamente
a vida é bela mas tenho que caminhar
voltar para outro plano que me guiará
para o amor universal que tem em cada um.

Como um pássaro que voa, sobre um ar gelado
sou eu que não entende
pois a nave nunca chegará novamente
não sou simplesmente, mais um homem que se perde
e que não entende do amor que se sente em minha pele.

domingo, 1 de abril de 2012

A Leveza e o Peso

Se cada segundo de nossa vida se repetir um número infinito de vezes, estamos pregados na eternidade como Cristo na cruz. Essa ideia é atroz. No mundo do eterno retorno, cada gesto carrega o peso de uma responsabilidade insustentável. É isso que leva Nietzsche a dizer que a ideia de eterno retorno é o mais pesado dos fardos (das schwerste gewicht).
Mas será mesmo atroz o peso e bela a leveza?
O mais pesado dos fardos nos esmaga, verga-nos, comprime-nos contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o fardo do corpo masculino. O mais pesado dos fardos é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da realização vital mais intensa. Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é.
Em compensação, a ausência total de fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tornar semi-real, e leva seus movimentos a ser  tão livres como insignificantes.
O que escolher, então? O peso ou a leveza?
Foi a pergunta que Parmênides fez a si mesmo no século VI antes de Cristo. Segundo ele, o universo está dividido em pares de contrários: a luz/ a escuridão; o grosso/ o fino; o quente/ o frio; o ser/ o não-ser. Ele considerava que um dos pólos da contradição é positivo (o claro, o quente, o fino, o ser), o outro, negativo. Essa divisão em pólos positivo e negativo pode nos parecer de uma facilidade pueril. Exceto em um dos casos: o que é positivo, o peso ou a leveza?
Parmênides respondia: o leve é positivo, o pesado é negativo. Teria ou não teria razão? A questão é essa. Só uma coisa é certa. A contradição pesado/leve é a mais misteriosa e mais ambígua de todas as contradições.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ardente

Sons em minha mente,
Barulho que me move para inquietude
Sensibilidade nos olhos
Lágrimas ao vento
Chuva no corpo e música sem lamento

Roupa molhada, que seca no ar
Correr contra o tempo para não me molhar

Vou agora me guiando
Para o caminho mais longo que existir
Fui descoberta pelos anónimos
Que mal sabem para onde ir

Vou agora tentando me desfavorecer
Mudar lá na frente, mudar novamente
É um olhar que arde em loucura por saber
O sentir me aprimorou, vou mais longe por amor

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pintura em Preto e Branco

Eu já tentei ser blues e folk.
Eu já tentei ser boça-nova e samba.
Mas todos esses não me deram
o que eu precisa para desmintir
aquele falso agudo de meus pensamentos.

Minha voz não sai quando tento falar
E é por isso que eu preciso cantar!
Nada disso que eu faço faz sentido:
Por isso hoje, eu sou apenas...
Uma pintura mal acaba em preto e branco.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Dias e Dias

Mesmo cansada o movimento é constante
tudo faz sentido para nunca mais parar
meus dias são calmos e turbulentos
mas às vezes se me lamento é pelo seu desprezo

De manhã céu com lindas nuvens
de tarde calor de queimar
e de noite chuva que vem molhar
igual meu amor que nunca vai passar [… que pena]

E o barulho é constante, a paisagem é grande
venho admirando prédios e montanhas, lagos e crianças
mas mesmo assim tenho lembrança de ti
ruim para mim que se mantém forte e presa ao dia.

 











 17-02-2012


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Caneta

  

Segue o plano, mais outro
E agora me vejo louco
Se paro ou fico
Se ando ou passo
Estou apenas seguindo meus passos...

Nessa forma curva deslizo essa caneta fazendo movimento do mundo onde a vida se apresenta
No núcleo está a verdade
No Sol a eternidade
Logo saberei e cantarei a minha alma. Repartirei nesta saudade.
Universo, deslizar e cantar... voar.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2012
Com Roger Nunes

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cor azul, violeta e celeste


É muito mais do que hoje
Fui mais uma vez vítima da lembrança
Repetir a mentira
Paixão sem medida
Sentidos na luz
Cor que cintila
Calma e leveza
Suave perfume
Amei e por outros fui amada
Sem precisar de ti
Hoje estou a mim
Fugida em canto francês
Linda formosidade
Dias na cidade
Lembrança e saudade
Infância perdida
Dia e vida
Cor azul, violeta e celeste
Não passe tempo desmedido
Não te conheço e me olhas
Falo de ti mais do que a mim
Brinca na mente
Como sou inocente
Roda e roda na luz do sol
Pular e pular como é bom voar
Ilusão do meu pensamento é tentar
Confusão na escrita não é mentira
Vivida
Sofrida
Amada
Calada
Sou aquilo que você não sabe
Sou o eu, sou o olhar do teu mar
Mar de paixões dias e confusões

04.02.12 - 02:12 AM

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Astrónomos e Astronautas


Vou dizer hoje algo diferente, diferente como o rosto da gente,
dos meus olhos encharcados como as nuvens de São Paulo.
Resolvi não dizer hoje sobre o odor da humanidade
e o mal da calamidade.

Fui mais longe com os meus sentidos,
me senti grande na existência por saber que não sou apenas sobrevivência.
Observo o céu de uma janela e imagino o universo e assim saio do meu limite,
saio do meu alcance, vou mais longe nessa vida por ter olhar de criança.

Astrónomos e astronautas, um é pesquisa e o outro é o corpo.
Um com o seu e o outro com o outro.
E eu não! Não sou pesquisa e nem corpo, viajo pelo universo com a alma
Tenho em mim o sentido de imaginar, e como é grande o olhar, o sentir e o amar.

Se disse que iria dizer algo diferente, é isso mesmo que passa na nossa mente.
Diferença é sentir o universo, ultrapassar o globo terrestre e se ver na luz.
Pequenos somos dentro do planeta, mas fora me diz aqui, somos parte dessa existência.
Fui lá sem saber apenas sentindo que o universo é meu amigo.

Se olho tudo na mente é imagem e imaginação
mas o que sente é o meu coração.
Vontade de contemplar, ir para este lugar
saindo do céu azul claro e vendo esse grande infinito.

Astrónomos e astronautas, deuses das pesquisas
vou lhe dizer sinceramente que essa vontade me excita.
Mas sou simples para isso, vida simples na imagem, meu corpo se satisfaz só na vontade.
Mesmo assim agradeço por esclarecer todas essas descobertas que veio nos dizer.

24 de Janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ponto de Cultura Memórias do Olhar

Trabalho realizado participando da turma de fotografia e vídeo documentário do Ponto de Cultura Memórias do Olhar no ano de 2009 e 2010. Adorei todo processo e tive um grande crescimento pessoal nessa fase maravilhosa da minha vida.


AUTORRETRATO - UM OLHAR SOBRE SI

 


 CAMINHOS DA MEMÓRIA - O CAMINHAR DA VIDA
 

MEMÓRIA E MEIO AMBIENTE


domingo, 22 de janeiro de 2012

Culpa do Dinheiro


Quando eu tinha oito anos eu pensava em, o que fazer com tanto dinheiro pois dentro da minha bolsinha haviam seis reais. Eu dizia para minha mãe e para o meu pai “hoje irei comprar muitos doces, bexigas para encher d'água e umas massinhas para modelar”.
Eu tinha o mundo em minhas mãos, massa colorida para modelar mundos, espécies de animais, cobrinhas etc. Eu tinha bexigas d'água para estourar. Eu tinha doces para me empantufar.
Hoje tudo isso mudou! Eu vejo o quanto é pouco a quantidade de dinheiro que eu tenho, mas esse valor é bem mais que seis reais, é mais que cem reais e eu sempre preciso de mais e mais. Preciso pagar contas, eu preciso comer com o dinheiro ao lado, vou pagar agora minha passagem do ônibus para o trabalho.
E é incrível como o dinheiro tenta significar algo para vida humana. Ele nunca diz nada. Única coisa que ele diz é que necessitamos dele, e que somos dependentes dele, subjetivamente ele diz que sem ele não podemos viver, sem ele morreremos com a maior certeza.
É difícil, mas não consigo me viciar em algo que impõe. Eu vou vomitar pois já enjoei desse medicamento que sara a criatividade, que impedi o raciocínio orgânico. Eu já enjoei de tanta babaquice de superficialidades, da necessidade de ter e ter cada vez mais.
O que é necessário para vida? O que é realmente importante?
Eu não sei ao certo, eu só sei que viver é bem mais que trabalhar para simplesmente comprar. Viver é criar. Viver é conhecer. Viver é sentir apuradamente seus sentidos. Viver não é se enterrar em um buraco profundo, úmido e escudo!

Pressão






Male Mole


E nessa palavra me deito
malemolência sinto na lembrança
quando meus pensamentos sobem para nuvem mais alta
e cai em delírio por lembrança.

Sei que por ti não posso esperar e é melhor não pensar,
um delírio uma ilusão foi meu corpo no teu.
Nada sentires?
tantos me querem só quero a ti.

Me preocupo com curvas e linhas,
somos iguais nesse ponto
por sua ausência talvez sinta apenas carência,
não me conheces mas te dei a mim para me sentir.

Espero que o vento leve esses pensamentos,
espero que meu coração se alivie.

Espero não te tocar nunca,
espero pensar apenas em formas da Terra.

Aqui estou, com minha ansiedade e mente em ti,
foi um sonho recto, uma loucura mansa que pouco aconteceu.
Não sou sua, pois pouco sabe e pouco sente sobre mim,
e é lógico que nunca me entreguei assim, vou caminhar.

O Processo

Eu tentei beber o mágico,
Mas ele só desceu até a metade.
Não chegou até o estômago!
Eu tentei intalar a tinta em minha garganta
Mas ela quis vomitar...
 
Eu senti o cheiro o exesso,
Do processo,
Do inverso.
Todos eles não me convem mais!
 
A lua que olho hoje
Ainda tem um lindo brilho
Mas que não me convence 
Que as coisas mudarão.
 
Meu corpo se sente estufar,
Desconfortar,
Sente nostalgiar: algo que ainda nem existe.
E eu nem faço nada,
Estou aqui calada
Querendo confrontar algo
Bem-maior que meu próprio eu!
 
A pessoas não entendem mais 
As palavras que saem da boca.
Os oprimidos querendo sustentar
Na confusão do que restar.
 
Um luta, uma guerra
Que parece não ter fim...
Entre os que fingem que sabem
E os que tentam mostrar o caminho da luz.
A luz que arruma o olhar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Na Cidade

Em toda essa cidade
um violino acompanhado de uma flauta
tenta mostrar sua beleza para multidão
mas a multidão corre rápido e não sente o seu leve som

o som que exala, passa pelos tubos em vibrações,
existe muito peso aqui o bom que me sinto leve como uma folha.
se tenho existência não sei ao certo
o que sei é que existe moinhos e furacões [em cada parte]

e canto baixinho para me aliviar,
existe tantos mundos que ando perdida no olhar.
mas sei que existe o meu
que é o melhor para eu ficar

domingo, 15 de janeiro de 2012

Céu Escuro Cidade Clara

Quando a noite vem 
as estrelas ficam difíceis de visualizar.
Únicos pontos luminosos que enxergamos 
são as luzes dos transportes aéreos 
de nossa civilização tecnológica.

Quanto mais a Terra circula a estrela Sol, 
mais estrelas desaparecem, 
mais escuro fica o céu, 
mais claro fica as grandes cidades.

Algo que.. que.. não sei dizer

Olho para a cidade e vejo que as estrelas cairão do céu.
Tento sonhar como ontem ou mesmo perceber as gotas de água no ar.
Tento descobrir o que nunca descobriram, mas nunca consigo!

O Canto do pássaro na arvore está longe,
e quanto mais tento chegar perto, mais me perco em tormento.

Dia ou noite vivo nos meus pensamentos. E quanta tristeza...
A liberdade não me convence mais que é felicidade!
Se hoje sou dor, a culpa mais do que sua é minha [ .. ]

Não posso mais culpar o planeta por minhas dores, muito menos a "pobre" atmosfera..
Espero viver, sem crer muito para ver, ou sentir sem pensar em mentir
Espero ser... espero ser.. algo que... não sei dizer.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Preto e Branco

O ser humano na cidade está preso ao imerso do pensamento. Não se deixa sentir pela força, pelas obrigações cotidianas e pelo caos da metrópole.
Uma paisagem, uma criança, um amor se vai e não volta mais. Somos o que não queremos ser. O mundo está no preto e branco, sem cor e a vida está cheia de pressão. E um dia quando morrerem e avistarem sua vida naquele caos iram entender o que não era certo fazer.
A vontade de uma não existência persiste, mas o que nos mantém são dias de alegrias e leveza que uma vez ou outra aparecem, e pensamos "Vale a pena viver". Tenho em mente o pensamento se simplicidade que acredito alcançar após todo esse caos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aquilo que formamos

no caminho para o bairro
longe da cidade 
vive-se a amante 
dos navios que navegam pelo ar

vendo-se o navio flutuar
as canções surgem no ar
navegam em cima do navio
aqueles que no sono sorriem

formando-se as cansões 
que flutuam no ar
essas mesmas nos levam
para outro lugar

um planeta desconhecido
surge para nos agradar
e saciar a fome que aquele 
outro não deixou passar

sabendo que não é utopia
pois o que há é de existir
o questionar passa a transformar
e ai surge um novo abrigar

no céu azul, o navio flutuante 
formado de cansões
tem varias dimensões
feito da cabeça dos homens

aquilo que formamos
com a nossa imaginação
não vira confusão
em outra dimensão

o planeta está correto
com as pessoas a ter o peito certo
a mente direta
e mais inquieta